Ainda hoje, quando pensamos em HIV, é possível que se tenha em mente o diagnóstico como uma sentença de morte. Os anos passaram e a doença não tem mais cara, os remédios evoluíram, e a forma de encarar e tratar a doença mudou. Ainda existe estigma e preconceito, mas em contrapartida também há acesso fácil à informação de qualidade, acesso fácil e rápido ao tratamento, profissionais qualificados que falam sobre a doença; e o tratamento de forma acessível e gratuita, além de conteúdos de qualidade e fácil acesso.
De qualquer forma continua sendo uma doença crônica, a qual não tem cura (ainda), mas é possível viver bem se diagnosticado precocemente e tratado da forma adequada, aliada à uma boa qualidade de vida, que envolve tanto fatores físicos como fatores emocionais. É possível se relacionar após o diagnóstico, ter filhos... Enfim, é possível ter uma vida normal.
O diagnóstico pode ser um momento de angústia, o medo do possível diagnóstico pode afastar a pessoa tanto dos seus vínculos sociais quanto do início precoce do tratamento. Conviver com a dúvida pode ser mais doloroso do que o diagnóstico propriamente dito; dividir este momento com alguém de confiança é muito importante, o fato de não estar sozinho pode ser imprescindível para conseguir vivenciar este período turbulento.
Eleger um amigo de confiança, um familiar ou um profissional, que pode ser um psicólogo, para poder contar com o apoio pode ser definitivo para a maneira como você vai encarar o diagnóstico e para o sucesso da adesão ao tratamento.
A vida continua apesar do HIV, ter apoio desde o início pode ser muito importante, e poder viver sem a dúvida pode ser libertador. Busque ajuda profissional se estiver vivendo este conflito.
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